quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Espaçonave da Rússia tenta 'reencontrar' o caminho para Marte

Foguete se desviou da rota, mas cientistas tentam assegurar que sonda com destino ao planeta vermelho não repetirá fracassos anteriores.





Cientistas responsáveis pelo programa espacial russo estão particularmente ansiosos em relação à mais recente missão não-tripulada do país com destino a Marte.

A missão, que visa chegar à lua marciana de Phobos, partiu nesta quarta-feira da estação de lançamento de Baikonur, no Cazaquistão.

Mas o ambicioso empreendimento corre o risco de terminar antes mesmo de ter começado.

A sonda espacial desviou de seu trajeto original e chegou a se perder, já que um dispositivo feito para informar automaticamente o paradeiro da espaçonave acabou não sendo acionado.

Cientistas tentam redirecionar a nave para seu caminho para que consiga chegar ao planeta vermelho, onde deverá coletar amostras do solo e recolher rochas.

Se tiver êxito, a missão porá fim à escrita de 16 missões marcianas mal-sucedidas.



Fonte:G1

domingo, 6 de novembro de 2011

Cientistas encontram o pulsar de milissegundo mais brilhante

J1823-3021A fica a 27 mil anos-luz da Terra.
Pela primeira vez, pulsar foi encontrado em aglomerado globular.



A imagem acima é de um fenômeno que nunca tinha sido registrado pelos astrônomos. O J1823-3021A é o primeiro pulsar de raios gama a ser detectado em um aglomerado globular de estrelas.

É também o pulsar de milissegundo mais brilhante já encontrado, além de ser o mais jovem. Normalmente, objetos como esse têm cerca de 1 bilhão de anos; esse tem "apenas" 25 milhões.


A descoberta dos cientistas do Instituto Max Planck de Radioastronomia, em Bonn, Alemanha, foi publicada pela revista Science. Os astrônomos usaram dados obtidos pelo telescópio espacial Fermi.

Um pulsar é uma estrela muito compacta, que tem massa milhões de vezes maior que a da Terra, com apenas 20 km de diâmetro. Eles giram muito rápido e com muita regularidade – a precisão se compara à dos melhores relógios atômicos feito pela humanidade. J1823-3021A tem 11 mil rotações por minuto.

Já um aglomerado globular é um conjunto muito velho de estrelas, que contém centenas de milhares delas. O aglomerado analisado nesse estudo é NGC 6624, que fica na região central da Via Láctea, a 27 mil anos-luz da Terra.



Fonte:G1

Luzes podem revelar civilizações alienígenas, dizem astrônomos

Iluminação artificial seria o modo mais seguro de encontrar ETs.
Telescópios atuais não conseguiriam ver luzes fora do Sistema Solar.


Um artigo publicado esta semana na revista científica Astrobiology propõe uma nova estratégia na busca por vida fora do planeta Terra. Em vez de procurar sinais de rádio ou pulsos de laser, os astrônomos sugerem que as luzes urbanas sejam o caminho mais fácil.



Em geral, as técnicas que vasculham indícios de uma civilização extraterrestre usam tecnologias parecidas. Mas a própria evolução tecnológica humana mostra que isso tem limites. Hoje, com as fibras óticas, já não usamos mais tantos sinais de rádio e nos tornamos menos detectáveis por eventuais alienígenas.



Dessa forma, as luzes artificiais seriam o vestígio mais seguro, na opinião dos autores Avi Loeb e Edwin Turner. Isso porque é razoável pensar que qualquer civilização que se desenvolva tenha iluminação para os momentos de escuridão.







“Procurar cidades alienígenas seria um caminho longo, mas não exigiria mais recursos”, afirma Loeb, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos EUA. O ideal seria observar as mudanças na emissão de luz de um planeta enquanto ele gira em torno de uma estrela.

Um planeta com áreas iluminadas se destacaria em relação a outro que não tenha luzes artificiais. Apesar disso, essa identificação – da nossa parte – não é possível com a atual geração de telescópios disponível.

Do espaço, seria possível detectar, por exemplo, uma metrópole do tamanho de São Paulo que estivesse no Cinturão de Kuiper, onde ficam os planetas-anões Plutão e Éris, ainda no Sistema Solar.

“É muito pouco provável, porém, que haja cidades alienígenas dentro dos limites do Sistema Solar, mas o princípio da ciência é encontrar um método de checar isso”, aponta Turner, da Universidade de Princeton, também nos EUA.


“Antes de Galileu, era de conh

ecimento público que objetos mais pesados caíam mais rápido que os leves, mas ele testou e descobriu que a queda ocorre na mesma velocidade”, completa o astrônomo.



Fonte: G1